Planejando a viagem de seu filho
Uma viagem ao exterior pode ser uma ótima oportunidade para seu adolescente ganhar maior autonomia, sentir o senso de responsabilidade e ainda complementar os estudos. Mas, planejamento é tudo!
Objetivos
Obter maior desenvoltura, aprender ou aprofundar os conhecimentos em uma nova língua, realizar um curso… Há uma infinidade de objetivos! No caso dos estudos, há opções de High School, College e de pós-graduação, todos esses com períodos mais extensos, a partir de seis meses. No caso de um período menor de viagem, são oferecidos cursos de férias, de línguas para negócios, de gastronomia, entre outros.
Na ponta do lápis
Considere a sua situação financeira atual e o montante que você terá reservado até a viagem: o recomendado é que se guarde 20% a mais do que seria o gasto total. No geral, uma viagem de intercâmbio tem o custo equivalente ao de uma troca de carro.
Destino
Alguns fatores que podem nortear a escolha do destino são a idade, hobbies, conhecimentos e personalidade de seu filho. Não hesite em colocar no papel os prós e contras dos destinos possíveis: o clima, a moeda, a segurança, o custo de vida, as atividades disponíveis, a cultura…
Entre as cidades mais receptivas e de custo mais acessível para os brasileiros estão Toronto (Canadá), Brisbane (Austrália) e Auckland (Nova Zelândia). E tenha em mente: brasileiros estão espalhados por todo o mundo, tudo depende da vontade de seu filho se envolver com outras culturas!
Agência
Em uma primeira experiência de intercâmbio é praticamente impensável dispensar o serviço de uma agência de intercâmbio. Ela será o principal intermédio entre você e a escola.
Opte por uma agência com solidez no mercado e expertise no negócio, por isso, preferencialmente especializadas em destinos específicos e que já saiam na frente com um diferencial de um bom e solícito atendimento desde o início. A boa e velha recomendação de conhecidos, leitura de blogs e uma pesquisa prévia em sites como Reclame Aqui são muito úteis para validar a reputação da empresa.
Visite a agência fisicamente e não poupe energia para comparar orçamentos, bem como ponderar tudo o que está incluído no pacote, além, de claro, ler com atenção o contrato.
Orientação, sempre!
Por mais que a agência tome conta de 90% das resoluções relacionadas a viagem, a orientação familiar jamais deve ser descartada. Oriente-o em relação a segurança, a administração de seu dinheiro e estabeleça a forma de se comunicarem bem como a frequência com que ela será feita. Mostre que isso não é excesso de zelo e sim uma maneira de se tranquilizar e compartilhar as experiências.
Procure se interessar por esse momento, pesquisando junto com seu filho sobre os hábitos locais, a culinária, o transporte, o lazer… Isso trará segurança a ele e pode ser muito agradável, afinal, a viagem já começa a partir de seu planejamento!