Vida Financeira

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Preguiça: pecado para seu capital

Proponho aqui uma reflexão sobre a falta de diligência nos hábitos diários e seus impactos nas finanças pessoais. O trabalho como atividade evoluiu muito, e o que era preponderantemente braçal se torna cada dia mais intelectual. Paradoxalmente, o esforço para se manter economicamente ativo aumenta a cada década.

 

Nos anos 50, por exemplo, possuir um diploma de Direito, Engenharia ou Medicina era a garantia de destaque social e sucesso financeiro. Hoje, todas essas profissões exigem especialização, mestrado e, muitas vezes, doutorado. Paralelamente, o número de profissões aumentou, as mulheres se inseriram ao mercado de trabalho e as famílias médias já não podem viver somente da renda masculina.

 

Desta forma o número de horas dedicadas à vida profissional aumentou muitos deixam-se levar por isso. Parece estranho, mas ser levado pela maré corporativa é mais cômodo que traçar a própria rota na correnteza. Deixar-se levar é ter certa preguiça. Deixar-se levar pelo trabalho, deixar-se levar pelo trânsito, etc. E podem argumentar: “Mas eu não tenho nenhuma ação sobre isso. Como posso mudar o trânsito?”. Mas, de tudo que você pode mudar ou influenciar, quanto você realmente tentou? Avalie quantas reuniões de condomínio frequentou, caronas que pediu ou ofereceu e quantas rotas novas tentou fazer na última semana.

 

Se fui muito longe, então visito agora um tema mais prático: as compras domésticas. Perceba que a maioria vai ao supermercado mais próximo de sua casa ou, no máximo, em um que esteja em sua rota habitual e ao despejar as compras em casa constata que as coisas estão caras, sem ter antes pesquisado preços em um atacadista ou sem nem saber onde existe um. É melhor ser diligente pois economias da ordem de 30% são possíveis de serem atingidas. Trabalhando dentro de si mesmo e saindo da preguiça, todos ganham mais poder.

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POR: Mauro Calil
EM: 06.11.2014

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